quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Resoluções Públicas de ano novo

Eu geralmente não faço resoluções de ano novo.

Até porque não gosto de não cumprir aquilo que prometo, sobretudo quando é prometido pra mim mesma. Então prefiro não prometer.

Mas esse ano resolvi escrever e ver o que eu realmente consigo realizar. Pra isso, resolvi fazer uma resolução pública de ano novo, porque aí não fico responsável (pelo meno não sozinha) de me cobrar isso. E também pra motivar o ano que vem (mesmo que os meus questionamentos que se iniciaram sobre essa divisão de tempo ainda me perturbem, porque esperar até o fim do ano pra renovar as energias, planejas coisas, pensar no que foi feito?)

Então vamos à lista:


  •  Mais serenidade. Pra mim esse tem que ser o primeiro da lista.
  •  Um pouquinho menos criticidade. E uma dose a menos de acidez também, pra melhorar as relações.
  •  Perguntar mais e adivinhar menos as coisas, mas nem por isso renunciar à minha intuição.
  • Ler mais e escrever mais, mesmo que não seja nada importante.
  • Voltar com as artes e criações. Desde desenhos no guardanapo a aventurar-me nas pinturas em tela e tecido.
  •  Responder os e-mails, nem que seja com um: Ok. Recebi.
  • Voltar às bases e aos trabalhos com grupos menores.
  • Continuar dando muito trabalho aos inimigos do povo, sobretudo do povo pobre
  • Continuar dedicando tempo, estudo, amor, trabalho pras juventudes
  • Fazer menos coisas pra fazer com mais qualidade
  • Me importar menos com o que os outros vão achar, mas ao mesmo tempo não desconsiderar os conselhos amigos.
  • Falar aquilo que penso e sinto, e que considero importante ser dito. Eu sei que falo demais, mas nem sempre falo o que é preciso. "Não deixar de falar daquilo que vi e ouvi".
  • Voltar a cantar e exercitar essa prática com qualidade
  • Me exercitar
A lista só tende a crescer, por enquanto foi o que lembrei. Aos poucos irei acrescentar mais, mas um passo de cada vez.

No céu há mais um pra nos lembrar de não deixar cair a profecia

Hoje meu dia ficou mais cinza. 
E é estranho, porque não conhecia tanto assim o Pe. Libânio. 
Pelo menos não o de fama, o dos artigos e livros. Esse, foi e sempre será lembrado porque não deixou cair a profecia.

Passei o dia a recordar de dois episódios que vivenciei com ele. 

O primeiro, me remete aos meus tempos de grupo de jovens (tempos estes não tão distantes, que preciso retomar inclusive).
Cesar me ligou do Centro Marista de Juventude (Cmj-bh) porque procuravam alguém pra gravar o Brasil das Gerais na Rede Minas, e procuravam alguém com atuação em grupo paroquial. Depois de me convencer a aceitar ir até lá, ele me contou que era um programa ao vivo.

Chegando no estúdio, me deparei com mais 3 pessoas esperando pro mesmo programa. Um, teólogo, um segundo advogado e tradutor do Novo testamento de um idioma mais próximo do original e um terceiro, Padre Jesuíta. Foi este terceiro que conversou mais comigo nos dez minutos que antecederam o início do programa (o qual eu tenho meus traumas até hoje), e conversou comigo sobre coisas cotidianas, sobre quem eu era e o que fazia... Muito simpático, gostei dele. Era o Libânio.

Lembro ainda do Joilson me dizendo:

-Quem sou eu hein Laísa, gravar ao lado do Libânio....

Só depois de alguns anos eu compreenderia o que significava e talvez entendesse um pouquinho de tudo que foi debatido no programa que falava do futuro do Cristianismo...

Um segundo episódio foi ano passado, quando precisávamos de uma assessoria pro Serviço Regional de Evangelização das Juventudes e o Ydyneto sugeriu que eu ligasse pro Libânio.

Acho que nunca tive tanta facilidade pra conseguir um número e contatar um padre diretamente. Ele era completamente acessível.

Ainda me lembro da conversa, rápida:

- Boa tarde Pe. Libânio, gostaria de saber de sua disponibilidade pra uma assessoria.

- E para que ano você está precisando minha querida? (risos..)

- Bom, seria pra esse mesmo (risos)...

Seu jeito acolhedor me encantou. 
Agora não mais poderei conhecer o grande teólogo que ele foi, não o verei assessorar, celebrar, ou falar de Deus.

Mas fica a vaga lembrança do velhinho que me acalmou antes do primeiro programa ao vivo que participei pela PJ.

Libânio, olha por nós. Estarás sempre presente na caminhada.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Natal Família Silva


Belo Horizonte, 25 de Dezembro de 2013.

De novo Natal.

Estamos aqui mais uma vez,  quase toda família, reunidos e reunidas, pra celebrar esta data. Mas qual o significado?

É a gente vir aqui na casa da vó, comer um montão de comida gostosa, até não conseguir levantar de tão pesada que fica a barriga?
É vir aqui pra "encher o saco" no amigo oculto, colocando nele os papéis de umas 30 pessoas?
É juntar esse povo todo, gritando, rindo, mandando todo mundo calar a boca e comer e fazer bagunça em grupo?

Bom, pra mim o natal sempre foi a época mais esperada do ano, desde pequena. Porque era sinal de juntar a família toda.
Sentar no chão da copa junto com os primos e primas, irmãos e irmã. Demorar mais de uma hora ali pra acabar de comer, não porque era muita comida no prato, mas porque tinha tanta coisa pra conversar e ouvir, tanta bobagem pra rir, que eu ficava sempre pra trás.

Ganhar presente igual o das primas, com cor diferente, era sempre uma festa.
Descer na rampinha da garagem sentados em garrafa PET vazia. Até hoje me pergunto a graça disso, mas que tinha alguma, isso tinha.
E quem sabe emendar a temporada na casa da vó por conta das férias...

E é aí que eu entendo o significado do menininho que nasce nesse dia. Pobre, numa manjedoura, mas em família. Em meio aos animais, sem luxo ou riquezas. O significado está na simplicidade dos fatos.E que, pra mim, significa mais do que o velhinho gorducho de vermelho que, seja rico, seja pobre,, traz presente pra quem mereceu.

O legal do natal não são os presentes, mas a sensação boa de me sentar junto aos meus e de entender ou pouco que sou, olhando pra essa família "muito unida e também muito ouriçada" como diz a música.
E que é parte de mim, em todos os momentos, mesmo que por vezes, eu não queira. A genética não falha.

Então, que possamos juntos e juntas comemorar mais muitos natais, mesmo que seja pra juntar todo mundo e só.

Pelo menos pra mim, é aí que começa o ano, de fato, aí é que meu menino Jesus nasce e que quem eu sou, faz sentido. Nesta família, que é minha raiz.

E pra vocês? O que significa o natal?


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Espera

Ela aguardava. Enquanto isso, lia um pouco, estudava, se distraia, escrevia. Esperava pacientenmente, mas também ansiosamente o momento e que ele retornaria.

 Do lugar onde ela estava podia observar a movimentação, o desmontar da feira, o trânsito de pessoas que entravam e saiam da galeria. Traballhadores que faziam a limpeza da rua. Até que para um domingo, o local estava bastante movimentado. E o telefone que não toca.

 Ela imaginou o que ele estari fazendo. Lendo? Vendo TV? Ele também aguardava, Iria conversar com ocnhecidos sobre seus assuntos profissionais e disse que ligaria mais tarde. Esataria ele já em conversa, ou também aguardava? A que pé estaria o diálogo? Já estaria no fim? Ela só podia especular.
E aguardar.

Engraçado que este é o tipo de coisa que a mais incomoda. Tr que esperar algo. SE pudesse resolveria tudo sozinha, pra não ter que aguardar alguém fazer por ela. Mas não dá pa abraçar o mundo com seu 1 metro de perna. Dá pra fazer muitas coisas. Andar ais rápido, chegar antes aos lugares, correr, mas abraçar o mundo, sozinha? Impossível...
 E o telefone não toca.

 Nem sendo outra pessoa, nem pra ser engano. Nem pra serem seus pais procuando notícias. Nada. Nem que seja pra dar aquela pontinha de esperança, aquele salto no coração, aquele frio na barriga e as borboletas no estômago. Nada. Nem uma mensagem. E ela contiua a aguardar. Em algum momento ele iria retornar.

Ah, maldita galeria! Num outro dia acoteceu o mesmo. Ela aguardou ele ligar, esperando, no mesmo lugar. Ele ligou, mas não puderam se encontrar no momento, e ele ficou de retornar quando estivesse liberado. Só foi ligar quando ela, com frio, fome, molhda de chuva e cnsada de esperar estava dentro do ônibus, a caminho de casa.
Ela desejou descer do ônibus como ele tinha sugerido, mas usou da sua racionalidade:
- Não... Vou pra casa.

Na mesma galeria ainda, encontros e sensações estranhas nada agradáveis já ocorreram também. O que levavam-na a crer que aquele não era o melhor ponto de encontro pra eles. Mas ela já estava lá e não tinha muitas outras opções no domingo. Esperaria ali, até que o telefone tocasse, e do outro lado a voz dele, que ela tanto gostava de ouvir, dissesse:

 - Pronto, podemos nos encontrar? E de repente, o telefone tocou.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Faz parte do processo...

É... 2013, mais um ano que se inicia. Hora de tornar a escrever, coisa que não tive tempo de fazer em 2012, me atropelei muito nos processos de vida... Mas voltei, e espero que pra ficar. Muito tempo sem escrever, mas refletindo muito. Logo, muito assunto pra colocar no papel e de retirar do meu vulcão interno. Afinal, não é só Oswaldo Montenegro que pode dizer que "metade de mim é um vulcão". Bom, deixemos o blá blá blá de lado e vamos ao que interessa.Minhas reflexões. Tá, pode ser que não interessem tanto, mas aí você tem a opção de parar de ler a postagem e ir procurar um bom livro. O fato é que andava angustiada com os trabalhos. Tava fácil demais. Ou pelo menos a lógica era simples, o que não quer dizer que fosse fácil de realizar. Você tinha que produzir. Ser melhor que os outros, pensar a mais. Essa é a lógica do Mercado de trabalho. Triste mas verdade. A competitividade. E eu entrava em parafuso porque não era isso que queria fazer. Não foi pra isso que estudei e entrei numa faculdade de renome. Serei eu crítica demais? Comecei a encontrar defeito em tudo que me cerca.Ou seria eu alguém com um diferencial, longe das mesmices do mundo, da sociedade?(pretensão minha falar assim? talvez, mas não importa, não vai alterar o rumo do texto). Eu me perguntava o que vinha fazendo de bom, de diferente com o potencial que eu acreditava ter. Pensei, pensei. Remexi, rebusquei, refleti. Interiorizei aquilo tudo, exteriorizei. Em palavras, em lágrimas, em risos. O que afinal tenho feito de bom? Um dia serei alguém no mundo? Terei renome? Vou ter artigos publicados? Talvez eu devesse me dedicar mais... E então depois de repassar mentalmente todo o projeto que outrora fizera pra minha vida. Cada uma de minhas escolhas e o trabalho que realizava. As pessoas que fizeram diferença na minha vida, que eu tomei como exemplo, querendo ser assim, e fazer um trabalho tão bom quanto faziam. Os momentos nos quais eu me senti responsável pela vida de tantos outros e fiz um mínimo de diferença no seu cotidiano. Semeei aquela pontinha de protagonismo. O meu trabalho era importante. Talvez não reconhecido e não glamouroso. Mas sem dúvida importante. E foi então que numa conversa com um amigo pra tentar ajudar, aconselhar, ou sabe-se lá porque, soltei a frase: nosso trabalho só faz sentido quando nos tornamos desnecessários. E é isso. escolhi ser uma educadora, acima de tudo. Sempre me dediquei a isso. E não a educar as coisas formais: Matemática, Português, geografia, ciências... Não. Essas matérias são de fato importantes, mas não são tudo. De que adianta valorizar só um tipo de conhecimento? Não. Eu gostava de ensinar pras pessoas que elas podiam fazer a diferença na vida, no mundo. E era isso que eu fazia. E era muito bem sucedida. E tudo fez sentido. Só posso dar-me por feliz e realizada quando aquela pessoa a quem ensinei pode ser protagonista de sua vida, suas escolhas e não precisar mais da minha ajuda. E isso não é ingratidão da pessoa. Até porque não faço meu trabalho pensando nos louros ou Em que ela seja eternamente grata a mim, não espero nada em troca. Meu orgulho é ver que eu fiz a diferença na vida de alguém e a ajudei a ser melhor, acrescentei algo a ela. E aí eu sosseguei. Me encontrei de novo. E descobri novamente o significado gostoso daquela palavra que a princípio parece feia, mas que muito me define. Sou uma neotéfila! Não, isso não é uma doença, mas é sim contagioso. Neotéfilos são os amantes da juventude. E é isso que eu sou, essa é minha vocação. Educar, ajudar, aos outros e a mim que ainda sou jovem. Fazer a diferença na vida de tantos e tantas jovens por aí afora.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Orgulho

Esse ímpeto e escrever sempre vem nas fases mais confusas.
Ou pra expressar o sentimento presente.
Dessa vez é diferente.

Ela resolveu escrever só por escrever. Só pra reavivar uma coisa para qual ela tinha talento.
Ou achava que tinha. Mas ultimamente ela anda reavivando isso. Recriando-se, reinventando-se. Isso pode se dar por uma mudança de postura interna.De uma mudança nela mesma. E isso se dá nas situações de perigo.
Ela percebe os perigos com facilidade, mas geralmente não reage, até que eles sejam totalmente iminentes.
O engraçado é a forma com que ela é subestimada a todo tempo. Mesmo sendo atenta, esperta, inteligente, insistem em pensar que é boba, leviana, ingênua. Pode ser.
O seu jeito desengonçado de ser esconde muita coisa. E um delas é como ela pode se tornar fria quando quer.
E irônica também.
E pra isso acontecer, não é tão difícil. Fira o orgulho dela. Assim verá do que ela é capaz.
Não cruel, isso ela nunca será. Mas quando quer e precisa sabe ser bem racional, e se encher de amor próprio, erguer a cabeça e dizer (pra si mesma): Tá vendo? Eu sou assim. E gosto que deem valor ao que eu sou. E gosto que seja recíproco. Se eu sou sincera contigo, gosto que também seja comigo. É questão de consideração. Se me considera, não deixe que eu descubra que sou a última a saber, minimamente o que peço é que seja franco comigo e me diga o que está acontecendo. Se não é assim, não serve. E se não serve, tchau. Agora tô assim, Ressignificando minha vida. E se o significado que encontro agora não me agrada, tô indo pra outra. Já tentei demais encontrar o significado bom disso. Agora aguente.

E se essa decisão ela tomou pra si mesma, tá decidido. Não tem volta. Essa força que ela leva consigo se torna também um peso de cada decisão de vida. Pra mudar tem que ter o dobro de força. Ou saber dobrá-la. Algumas pessoas fazem isso bem até, mas não tentem fazer na fase do orgulho ferido-latejando. Não vai funcionar.

E cuidado. Nessa fase, cada palavra sua pode ser interpretada de forma com que ela fique contra você. E a memória dela é boa. Lembrará coisas que você disse há muito atrás, ou algo que não ficou tão bem resolvido assim e esse será o momento de colocar tudo na mesa (pode ser pela décima vez, é característico dela, aceite).

E quando isso acontecer, é bom ter paciência. Bom pra você.

Então, é como diz Oswaldo Montenegro: "Você me disse que eu destruo sempre a sua mais romântica ilusão, e que destruo sempre com minha palavra o que me incomodou. Acho que é sim. Como fere e faz barulho um bicho que se machucou."

Ela é assim. Orgulhosa. E dificilmente vai mudar. Tente evitar. Se não conseguiu, tente melhorar, mas não garanto que ela vai lhe dar uma segunda chance. Não mesmo.
Errou uma vez acabou. Bom, não é bem assim. Mas quando a falta é grave, fica difícil de reconsiderar.

Mas agora ela ressignificou tudo isso. Então não deve adiantar muito se explicar. Nada que diga vai melhorar. É isso. Orgulho faz isso com as pessoas.
Orgulho não. Orgulho ferido. E curar isso demora. Então não tente se não tiver paciência. Se feriu o orgulho dela é sinal de que não a teve antes. Então é bom ter agora. Se quiser ter uma amiga. Senão, deixe pra lá. Mas cuidado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Abismos

A sensação de abismo é extremamente curiosa; ela aparece em momentos de grandes decisões.Ela vem de dentro da gente e mexe com nossos sentidos. O mais curioso é quando existe essa vontade de dele saltar de cabeça. Não que se tenha tendências suicidas, mas a vontade de experimentar a sensação de voo livre, mesmo que perigosa, muitas vezes atrai o ser humano.
Quando se resolve saltar deste abismo é o momento em que de certo modo se têm a sensação de que algo irá te amparar, ou que alguém lá embaixo irá te segurar.Depois que se saltou, há um sentimento de euforia, de plena liberdade, de coragem. Aquele frio na barriga, o vento batendo no rosto, a visão diferenciada das paisagens antes tão conhecidas. É como mergulhar no desconhecido.
Após algum tempo de queda, o medo pode começar a aparecer. A primeira impressão de beleza vai dando lugar à profunda escuridão, e é preciso não prestar atenção às vozes externas ouvidas. É preciso se concentrar na beleza antes vista e na coragem sentida para encarar a queda livre, e é importante lembrar que lá embaixo exite amparo. Mesmo que seja depois, pra ajudar a fechar as feridas ocasionadas no percurso.
De volta à terra, com os pés bem firmes no chão, se olha para o alto, e vê que se vale a pena ter saltado. Mesmo que seja apenas pela experiência de liberdade, e de ter alguém ou algo pra te amparar no momento mais difícil. A queda pode ser breve, e logo passar ou pode demorar o tempo que parece uma eternidade. A sensação de pés firmes no chão também. Tudo pode acontecer nessas idas e vindas nos abismos do coração.
E na minha queda interminável, ainda aguardo pela sensação de total amparo, onde com os pés firmes no chão irei seguir. E aí eu vou rir dos medos e angústias e me encantar e re-encantar com as belezas vividas. E esperar pelas belezas que também existem em terma firme.
Meu conselho? Arrisquem-se a saltar nos abismos. Numa queda dessas a pior coisa que se pode acontece é quebrar a cara lá embaixo e depois de se curar, começar tudo de novo. Mas devo advertir, pulem conscientes do abismo, não saiam por aí saltando de qualquer um, pois a sensação de cada abismo, boa ou má, é única, e pular constantemente pode deixar marcas permanentes.